3.25.2008

"FoCuS oN HyPnOsIs"


A ideia surgiu pela Euro RSCG Worldwide New York, quando realizavam um focus group para a Volvo. Como todos os participantes diziam a mesma coisa, então porque não utilizar a hipnose para tornar tudo mais claro, acabar com os cliches e colocar a conversa a um nível emocional?

O artigo descreve o processo: dura cerca de 2 horas e envolve, numa primeira fase a quebra de gelo junto dos participantes quanto à hipnose, e em seguida, coloca-os no chamado estado alfa. Quando os participantes estão relaxados respondem a perguntas, como por exemplo, sobre a sua primeira experiência com um produto ou como vêem determinada marca.


Mais uma arma secreta utilizada pelas grandes agências e clientes. E ao que parece segundo este artigo da Brandweek, as "Coca-colas" da vida já utilizam a hipnose para compreender em profundidade o consumidor!

8 comentários:

Marcio Beauclair disse...

Um pouco parecido com o método do Dr. Clotaire Rapaille, aquele francês que quebra os códigos das marcas e das categorias, né? Mas pelo jeito de como os focus group andam chatos, se calhar, só mesmo com hipnose...

Anónimo disse...

Pessoalmente tenho algumas reticências no que toca ao uso de hipnose em estudos de mercado; quer porque não me parece ser muito fiável, quer porque é uma técnica excessivamente intrusiva e que apenas terá como consequência uma maior desconfiança dos consumidores em relação não só aos estudos de mercado como ao marketing e à publicidade. Se já é difícil convencê-los a fazer parte de um focus groups, quanto mais de um onde serão hipnotizados...

Parece-me bem mais razoável passar a contratar moderadores de focus groups mais eficazes. Ou apostar em entrevistas projectivas.

Mag disse...

é verdade! De todos os focus que assisti raras (ou nenhumas) foram as novidades que captei. Parece até que são realizados para confirmar as já existentes ideias dos marketeers, para além de oferecer um momento de convivio e lanche aos participantes! Talvez "adormecendo-os" e entrando no seu inconsciente se consiga captar alguma informação relevante!

Anónimo disse...

Ou seja, a prova provada que os estudos de mercado, os testes, os pre-testes e os pos-testes como os conhecemos hoje, não valem NADA!
A ver se finalmente se abrem os olhos e deixam de deitar dinheiro à rua.

João Pinto e Castro disse...

Como lembra o Márcio, essa espécie de bruxo que dá pelo nome de Clotard Rapaille (nome de bruxo, também) usa regularmente essa técnica há anos. O PT Cruiser da Chrysler foi concebido desse modo, ao que diz o feiticeiro.

hidden persuader disse...

Clotaire Rapaille, o meu charlatão favorito french born-american naturalized :)

Como complemento ao seu "Culture Code" vale a pena ser esta entrevista dele na Salon:

http://www.salon.com/books/int/2006/05/20/rapaille/

Marcio Beauclair disse...

Pois. Totalmente de acordo... hipnose neles já!

Anónimo disse...

É assim que eu fico cada vez que desço o estacionamento do Corte Ingles!