O estudo analisa simplesmente o nível de penetração da tv a médio/longo prazo - e faz sentido o q aponta. No entanto nada disto é indicativo para o nível de penetração das marcas, a médio/longo prazo, através deste suporte. Aliás, alguns estudos e parceiros apontam exactamente o contrário, na medida em q o alvo passa a escolher o q quer ver - e "ninguém" vai querer "levar com o lava mais branco & Ca". Então, como vão as marcas conseguir chegar ao target através deste suporte? Através do patrocínio (com spots) de programas, através de oráculos durante o programa... OK, mas isto chega?
Parabéns aos pioneiros por esta iniciativa. Já fazia falta. Venham de lá pequenos-almoços, almoçaradas e muita conversa. Em relação ao prazo de vida útil da televisão, este vai depender da relevância do suporte para o target. Básico, sim, não básico é como tornar a tv relevante ao longo do tempo. Com coragem, para aumentarem os preços do espaço publicitário, eliminarem marcas de vão de escada e garantir qualidade ao telespectador.
Também acho, a televisão só devia passar anúncios relevantes e com capacidade de entreter as audiências. Quanto a esta conversa da media tradicional vs nova media, não acho que a última vá substituir a anterior. Ambas devem-se complementar e segmentar melhor. Por ex. uma marca para um público jovem deve apostar + em net, acções etc. uma marca mais mass market deve apostar + em TV, sampling, imprensa, etc. Quem não deve ficar muito contente com isto são os dep. de marketing, o budget fica mais "elástico".
Tb como arquitecto não posso deixar de referir a importância que tem o modo como habitamos. Consequentemente o modo como trabalhamos, consumimos, circulamos, socializamos, etc... Dentro de 1/2 décadas, aquilo q conhecemos como "modos de" terá dado uma volta de quase 180 graus. O conceito de família (tradicional) q é a nossa referência terá desaparecido. Morrerá. A tv como a conhecemos morrerá tb - isto no seguimento do modo como consumimos. Sabemos que o consumo aumentará - aumentando o "material informativo" aumenta o consumo. Uma ideia, já antiga, é a de q com tanta informação (inacessível até à alguns anos), o indivíduo tenderá a recolher apenas o q lhe interessa. Isto dará origem ao desenvolvimento de outra área, que também nos interessa na nossa área, que é das bases de dados altamente especificas e com níveis brutais de informação de indivíduo para indivíduo. Será aqui q as marcas poderão apostar, de forma a atingir em cheio a "alma" de cada um e de forma altamente personalizada. Um "feito à medida" virtual.
4 comentários:
O estudo analisa simplesmente o nível de penetração da tv a médio/longo prazo - e faz sentido o q aponta.
No entanto nada disto é indicativo para o nível de penetração das marcas, a médio/longo prazo, através deste suporte.
Aliás, alguns estudos e parceiros apontam exactamente o contrário, na medida em q o alvo passa a escolher o q quer ver - e "ninguém" vai querer "levar com o lava mais branco & Ca".
Então, como vão as marcas conseguir chegar ao target através deste suporte?
Através do patrocínio (com spots) de programas, através de oráculos durante o programa... OK, mas isto chega?
Parabéns aos pioneiros por esta iniciativa. Já fazia falta. Venham de lá pequenos-almoços, almoçaradas e muita conversa.
Em relação ao prazo de vida útil da televisão, este vai depender da relevância do suporte para o target. Básico, sim, não básico é como tornar a tv relevante ao longo do tempo. Com coragem, para aumentarem os preços do espaço publicitário, eliminarem marcas de vão de escada e garantir qualidade ao telespectador.
Também acho, a televisão só devia passar anúncios relevantes e com capacidade de entreter as audiências. Quanto a esta conversa da media tradicional vs nova media, não acho que a última vá substituir a anterior. Ambas devem-se complementar e segmentar melhor. Por ex. uma marca para um público jovem deve apostar + em net, acções etc. uma marca mais mass market deve apostar + em TV, sampling, imprensa, etc.
Quem não deve ficar muito contente com isto são os dep. de marketing, o budget fica mais "elástico".
Tb como arquitecto não posso deixar de referir a importância que tem o modo como habitamos. Consequentemente o modo como trabalhamos, consumimos, circulamos, socializamos, etc...
Dentro de 1/2 décadas, aquilo q conhecemos como "modos de" terá dado uma volta de quase 180 graus.
O conceito de família (tradicional) q é a nossa referência terá desaparecido. Morrerá. A tv como a conhecemos morrerá tb - isto no seguimento do modo como consumimos. Sabemos que o consumo aumentará - aumentando o "material informativo" aumenta o consumo.
Uma ideia, já antiga, é a de q com tanta informação (inacessível até à alguns anos), o indivíduo tenderá a recolher apenas o q lhe interessa.
Isto dará origem ao desenvolvimento de outra área, que também nos interessa na nossa área, que é das bases de dados altamente especificas e com níveis brutais de informação de indivíduo para indivíduo. Será aqui q as marcas poderão apostar, de forma a atingir em cheio a "alma" de cada um e de forma altamente personalizada.
Um "feito à medida" virtual.
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