Cenário 1 A agência já tinha apresentado a ideia antes de ter aparecido a que pensamos ser a “original” mas como as coisas em Portugal levam sempre mais tempo de aprovação… a sua materialização foi posterior à “original”.
Cenário 2 Como tudo que aparece novo tem de ser fundamentado em algo já feito lá fora, penso que é legítima qualquer aparente cópia.
De qualquer das formas aqui ficam outras acções anteriores ao que pensamos ser O “original”: http://www.youtube.com/watch?v=g77OYy26Sa0 de 2007 http://www.youtube.com/watch?v=dkYZ6rbPU2M&feature=related de 2008 do popular ImprovEverywhere
Resumindo Eu de preferência prefiro algo novo, mas se animar a malta… por favor be my guest.
Outra coisa que esquecemos é a experiência de quem lá estava. Num concerto da Madona em Lisboa, vai haver muita gente a pagar para ver o mesmo que ela tem feito nas últimas semanas ou meses pelo mundo fora. No fundo, pergunto se podemos pensar que a surf patrocinou uma performance para animar a malta enquanto a Madona cobra por essa performance.
Existem vários pontos verdadeiros no comentário do Messias, entendo. Mas para mim o mais importante é a premissa: não, não é legítimo copiar... sou contra.
Sou contra.Penso que o que se espera das agências é sobretudo criatividade, esse é o valor acrescentado que é vendido.Fazer o que foi criado por alguém, sem inovar, sem correr riscos, nem me parece muito honesto no confronto com outras agências que poderiam estar a concurso e se esforçaram para mostrar algo novo. Sabemos da tentação dos responsáveis das marcas para apostar naquilo que já foi testado. É natural, correm menos riscos. O nosso papel é tentar que não o façam. É a minha opinião.
A mim também não me parece legítimo copiar. Para além dos originais ingleses e por esse mundo fora a Yorn há uns anos também fez flash mobs deste género em centros comerciais e em espaços públicos.
Ao ver esta e as outras acções anteriores, vemos que o target gosta e emociona-se. Não deveria ser essa a ideia? Chegar ao "coração" do target?
Pessoalmente fico muito contente de ver como as pessoas se divertiram.
Os "Mobs" (sejam flashing, hugging, freezing et cetera) são um novo formato de comunicação, que pela sua natureza gregária mobilizam e agarram a atenção das pessoas de forma rápida e eficaz. Por isso é perfeitamente compreensível o "appeal" que exercem junto dos anunciantes. A mim o que me aborrece não é tanto a repetição "ad nauseam" da modinha do formato, mas sim a falta de originalidade e imaginação com que os mobs são utilizados: pessoas a dançar, pessoas a cantar, multidões-estátua ... Já estou como a Sofia, qualquer dia vamos ter o Terreiro do Paço cheio de microfones.
7 comentários:
Eu estou aqui dividido em 2 cenários:
Cenário 1
A agência já tinha apresentado a ideia antes de ter aparecido a que pensamos ser a “original” mas como as coisas em Portugal levam sempre mais tempo de aprovação… a sua materialização foi posterior à “original”.
Cenário 2
Como tudo que aparece novo tem de ser fundamentado em algo já feito lá fora, penso que é legítima qualquer aparente cópia.
De qualquer das formas aqui ficam outras acções anteriores ao que pensamos ser O “original”:
http://www.youtube.com/watch?v=g77OYy26Sa0 de 2007
http://www.youtube.com/watch?v=dkYZ6rbPU2M&feature=related de 2008 do popular ImprovEverywhere
Resumindo
Eu de preferência prefiro algo novo, mas se animar a malta… por favor be my guest.
Outra coisa que esquecemos é a experiência de quem lá estava.
Num concerto da Madona em Lisboa, vai haver muita gente a pagar para ver o mesmo que ela tem feito nas últimas semanas ou meses pelo mundo fora.
No fundo, pergunto se podemos pensar que a surf patrocinou uma performance para animar a malta enquanto a Madona cobra por essa performance.
Existem vários pontos verdadeiros no comentário do Messias, entendo. Mas para mim o mais importante é a premissa: não, não é legítimo copiar... sou contra.
Sou contra.Penso que o que se espera das agências é sobretudo criatividade, esse é o valor acrescentado que é vendido.Fazer o que foi criado por alguém, sem inovar, sem correr riscos, nem me parece muito honesto no confronto com outras agências que poderiam estar a concurso e se esforçaram para mostrar algo novo. Sabemos da tentação dos responsáveis das marcas para apostar naquilo que já foi testado. É natural, correm menos riscos. O nosso papel é tentar que não o façam. É a minha opinião.
Antes de ver o vídeo, pensei o mesmo que o Marcio.
Por norma, não sou a favor da cópia - o papel quimico da Renova (http://buzzofias.blogspot.com/search/label/renova) é um bom (ou mau) exemplo.
Mas aqui não é exactamente a mesma coisa. A inspiração, claramente, vem de coisas, de falsh mobs, que se fazem lá fora. Mas não vem (quase) sempre?
Acho que a acção foi adaptada qb, fazia sentido na linha de comunicação da marca, envolveu as pessoas e gerou, certamente, buzz.
Por isto, neste caso, concordo com o Messias.
A mim também não me parece legítimo copiar.
Para além dos originais ingleses e por esse mundo fora a Yorn há uns anos também fez flash mobs deste género em centros comerciais e em espaços públicos.
Ao ver esta e as outras acções anteriores, vemos que o target gosta e emociona-se. Não deveria ser essa a ideia? Chegar ao "coração" do target?
Pessoalmente fico muito contente de ver como as pessoas se divertiram.
Os "Mobs" (sejam flashing, hugging, freezing et cetera) são um novo formato de comunicação, que pela sua natureza gregária mobilizam e agarram a atenção das pessoas de forma rápida e eficaz. Por isso é perfeitamente compreensível o "appeal" que exercem junto dos anunciantes. A mim o que me aborrece não é tanto a repetição "ad nauseam" da modinha do formato, mas sim a falta de originalidade e imaginação com que os mobs são utilizados: pessoas a dançar, pessoas a cantar, multidões-estátua ...
Já estou como a Sofia, qualquer dia vamos ter o Terreiro do Paço cheio de microfones.
Este post diz tudo sobre esta nova fórmula:
http://denuology.com/index.php?option=com_content&view=article&id=208:viral-dancing&catid=32:blog&Itemid=86
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