O Público desafiou a jornalista Isabel Coutinho a ficar "desligada" do mundo, sem telemóvel e sem acesso à net, durante uma semana.
O objectivo era ver o quão dependentes nós estamos das novas tecnologias de comunicação e informação e como nos amanharíamos sem elas para fazer o nosso tabalho no dia-a-dia.
E nós (pergunta de retórica) - sem o YouTube, a Creativity online, o AdForum, o Slideshare, o Wikipedia, o Google et cetera - seríamos capaz de melhor resolver os desafios e briefings das nossas marcas?
Há 4 décadas atrás os Bernbach, os Ogilvy, os Burnett e C.ª resolvíam-nos com muita folha branca riscada, com insights e pequenas verdades universais capazes de ligar e criar significados entre as marcas e as pessoas.
Obviamente, com a internet e com o advento exponencial das tecnologias de comunicação e informação, os métodos de trabalho mudam e acompanham este novo paradigma. Mas fica a pergunta: será que não nos estamos a tornar, sem por isso dar conta em "curadores criativos"?
Experimentem resolver um brief ou fazer uma campanha sem recorrer à internet. Ora aqui está um exercício interessante.
8.28.2009
Disconectividade criativa
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5 comentários:
A internet n resolve os briefings nem campanhas, mas ajuda a encontrar algumas referencias e ideias poupando imenso tempo.
O Pedro Bidarra teria 1 palavra a dizer sobre isto.
Estas novas tecnologias facilitam e aceleram o processo de recolha de informação. Apenas.
De resto, parece-me que contribuiem para a repetição (as flashmobs agora brotam que nem cogumelos).
Continuo a defender que " a melhor ferramenta de um estratega é a sua própria cabeça".
quando ogilvys e etcs resolviam briefs sem youtubes nem wikipedias, o consumidor tb nao usava internet.
se o mundo muda, o planner tb. infelizmente cada vez mais so conseguimos mudar uns degundos depois.
concordo que voltar atras possa ser um exercicio interessante, mas o que eu queria mesmo era andar para a frente e perceber como o mundo vai pensar amanha.
para além de concordar com a sofia na verdade universal do acesso à informação que o consumidor tem acesso, provavelmente no passado a figura da "Pesquisa" tinha um papel muito mais activo do que hoje em dia. Conseguem enumerar quantos a quantos estudos têm acesso quando resolvem os briefs? acho que no fundo temos sempre a nossa visão e interpretação, a informação é o que fazemos dela :)
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