Não é necessário ter-se um pergaminho na parede em antropologia, biologia, sociologia ou qualquer outra ciência social acabada em "gia" para se trabalhar em publicidade, fazer reclames e criar slogans.
No entanto algumas das ferramentas continuam a ser úteis para nos ajudar a compreender hábitos comportamentais e linguísticos do nosso objecto de trabalho diário: o "Consumidor".
Claude Lévi-Strauss morreu a semana passada aos cem anos de idade. Sobre o "pensamento selvagem", o "estruturalismo" e outros conceitos parte do seu pensamento podia-se aqui escrever um post interminável.
Mas fica a ideia essencial de que é através da oposição binária de conceitos como "quente VS frio", "limpo VS sujo", "humano VS animal", "repouso VS movimento", que a humanidade cria sentido das coisas e do mundo onde habita.
Não é isso que fazemos diariamente com as nossas marcas? Contamos estórias (por vezes recorrendo a arquétipos e metáforas) onde para um problema há sempre uma solução (o seu oposto)?
11.08.2009
In Memoriam: Lévi-Strauss
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