Interessante artigo sobre o simbolismo das marcas e a sua origem, com especial enfoque para a recente compra da Volvo pelos chineses e como olharão os consumidores doravante para a marca (que deixou de ser sueca).
Diz-nos Stephen Bailey no The Times:
"This is the credibility and respectability the Chinese seek in return for their billion. But their assumption that the Volvo proposition can survive new ownership has yet to be tested (...) technology is easily transferable, meaning is less exportable."
Diz-nos a teoria: O local de origem, de proveniência de um produto é um elemento poderossíssimo que permite às marcas criar associações positivas em termos de imagem, valores e qualidade. Marcas globais como a Nike, IBM, Mattel e a Sony não têm problemas em vender os seus produtos com etiquetas “Made in Vietnam” ou “Made in Thailand”, porque sabem que os consumidores acreditam na promessa e no benefício da marca independentemente do local de fabrico.
A grande diferença está quando para além do país de fabrico, muda também o país de origem. Por ex. se a Toblerone passasse a ser fabricada na China e deixasse de ser uma marca helvética, será que os apreciadores de chocolate iriam percepcionar e valorizar a marca da mesma maneira?
4.06.2010
"The decline of the Western brand"
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
não fosse eu não ter grande amor pela China poderia propor toda uma campanha de rebranding assente na única coisa pela qual eles são reconhecidos, que é a sabedoria chinesa :)
A malta acha que os chineses são bons a aprender rapidamente e a copiar. Mas vamos ter uma grande supresa. Também ninguém olhava para o indianos e os associava e tecnologia e hoje ...
Daí a Apple ter qualquer coisa do género "Assembled in China"
Enviar um comentário