6.15.2010

"A tecnologia é o meio, não é a mensagem"



Parece um aforismo, cheira a tautologia. Mas não é.

A tecno-paisagem mudou a media-paisagem. Hoje os anunciantes não sabem bem o que funciona: "Há para aí tanta coisa nova".

Com tanta oferta e fragmentação, o que é que realmente funciona?
Qual é a melhor maneira de passar e amplificar uma mensagem (de preferência com o máximo de impacto e o minimo de custo)?

Flashmobs? QR codes? Realidade aumentada? Facebook? Twitter? Aplicações de iPhone? Vídeo viral? Widgets?

Obviamente cada marca terá o seu próprio desafio e objectivos a cumprir. Obviamente cada formato ou canal terá um papel comunicacional específico (ou complementar) a cumprir. Não vou, nem me apetece discorrer sobre isso aqui (até porque está a dar a bola e eu estou sem feeling).

Quero apenas fazer notar que a tecnologia - "as realidades aumentadas da vida" - não devem ser usadas como pretexto de comunicação. Devem sim, sempre, ser usadas em contexto com a mensagem. E mesmo assim são poucos os exemplos interessantes e eficazes.

Fazer códigos QR só por fazer ou dizer que se fez primeiro que os outros, é como o "fogo-de-artifício": Enche os céus, faz barulho. Mas dura e sabe a pouco.

2 comentários:

O Leitor disse...

Verdade!

Para pensar disse...

Por falar em 'augmented reality' nao entendo a utilidade do anuncio recente da Zon e da Caixa. Deve ser o tipico exemplo do anunciante que quer fazer algo de 'inovador' para mostrar `a administ. que esta' na vanguarda da teconologia. Gostava de ver resultados que e' coisa que se faz pouco em Portugal. Quantas pessoas se deram ao trabalho de encostar o anuncio `a webcam, quantas repetiram, quantas falaram disso aos outros?