Os cidadãos de países emergentes como o Brasil, a Índia ou a China, ainda que com baixos níveis de rendimento, apresentam uma maior disponibilidade para apoiar causas sociais do que os consumidores de países desenvolvidos. A conclusão é da 4ª edição do estudo internacional “Edelman Good Purpose”, que consiste na avaliação dos propósitos sociais das empresas e reflecte as atitudes dos cidadãos em torno dos mesmos.
Entre os resultados pôde concluir-se que, apesar da recessão prolongada, dois terços (66%) dos consumidores, a nível global, afirmam que estão mais predispostos a comprar e recomendar produtos e serviços de empresas que apoiem boas causas. Cerca de 40% dos inquiridos com idades entre os 18 e os 24 ajudariam a promover uma marca socialmente responsável no Facebook ou Twitter. Globalmente, a indústria alimentar lidera o top da lista de indústrias consideradas mais envolvidas em boas causas, virtualmente ligada com os Media e os Prestadores de Serviços de Saúde, ocupando a protecção do ambiente o 1º lugar no ranking das causas com que os consumidores globais mais se preocupam, seguida da “melhoria da qualidade dos cuidados de saúde”.
O estudo, conduzido em 13 países, com uma amostra de 7.000 indivíduos, foi ontem divulgado em Portugal, e serviu de mote para um debate entre ONG e empresas com casos de estudo reconhecidos, reunindo ainda personalidades como Margarida Pinto Correia, administradora-executiva da Fundação do Gil, Isabel Jonet, directora da Entrajuda, Rui Miguel Nabeiro, administrador da Delta Cafés e Odete Patrício, directora geral da Fundação Serralves.
Fonte: Marketeer
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