3.01.2011

Ele tem razão



"We are no longer the Mad Men generation, when more consumption 
equalled more progress. The Facebook generation do not define
 themselves by what they own, but, by whom they know and what they experience. This opens up the way for very different forms of ownership."

-- John Woodward, Global planning director, Publicis Worldwide

As sociedades são feitas de contradições e tensões.
Acima de tudo, tensões culturais.

Se por um lado assistimos a um "despojo" que está a ser gradualmente substítuido por uma nova moeda (o tal "social currency") que se traduz: na partilha de coisas "fixes" no Facebook; no acumular de amigos, no seguir famosos no Twitter como se fossemos seus intimos; no fazer check-in em sítios da moda, etc.

Por outro, encontramos uma necessidade de constante difusão e mediatismo. Quase sempre de uma forma descartável e superficial. A sociedade da acumulação está a dar lugar à sociedade da posse e do consumo temporário. Consumo temporário de imagens, emoções, produtos (IKEA, Zara, eBay) e relações.

2 comentários:

Mariana Castelo disse...

Sérgio já leste este livro da Rachel Botsman ?


http://tinyurl.com/5wqvzme

Sérgio disse...

Já :)
Mas para quem não leu, o video dos TED Talks da Rachel resume basicamente tudo.

http://www.youtube.com/watch?v=AQa3kUJPEko