4.29.2011

I YouTube You

4.28.2011

"Power to the people"

Vinha eu ontem a "Vespar" pela cidade quando me deparei pelo caminho com 2 focos de "insurgentes" do Minipreço.
"Só paga mais quem quer" - gritavam eles. E assim com uma manif. simulada temos o Minipreço a gritar e esbracejar pelos direitos do consumidor. O episódio de ontem fez-me lembrar a comunicação francesa da grande distribuição.


("Defenda o seu poder de compra")

Os franceses que sempre tiveram uma vocação natural para intelectualizar, politizar e "erotizar" o discurso publicitário, também se lembraram de adoptar uma narrativa militante há cerca de 6 anos atrás. Com o Leclerc, Intermarché e Carrefour "le consommateur est le roi".


("O dinheiro não cai do céu")


("Melhor consumo é urgente")

4.27.2011

Uma agência diferente

ACCESS is a global creative agency commited to designing extraordinary creative experiences that inspire consumers through compelling communications.

Access Agency

4.26.2011

Direitos e deveres das marcas nacionais

Num artigo de Sara Ribeiro este sábado no jornal Sol, li como algumas marcas portuguesas estão a utilizar nas suas campanhas os valores da cultura portuguesa para criar relações de confiança com os consumidores. Esta estratégia, dizem alguns dos marketeers citados, está a ser utilizada para passar uma visão positiva do País. Alegam que sendo marcas que se preocupam com o bem estar dos portugueses, têm o direito para falar de Portugal.

Concordo mas acrescento, se têm o direito para falar de Portugal, também têm o dever de ter cuidado na forma como falam dele.

O problema é que dentro do saco da portugalidade cabe o universo representado no filme "Aquele querido mês de Agosto" ou do "Filme do desassosego". Pode estar o Portugal do Big Brother mas também pode estar o Portugal da Paula Rego.

É por isso pena, que quando analisamos a maioria das campanhas citadas no artigo e que supostamente apelam à portugalidade , descobrimos que estes hinos ao País, não passam dos tão famosos 3 F's numa versão marketing remix.

Onde as letras dos fados são substituídas por estribilhos mais ou menos pimba, o futebol é apresentado numa versão 2.0 com jogadores e adeptos de braços dados, e onde Fátima é trocada pela Fátima Lopes. Com as campanhas a serem pensadas para o publico dos programas da manhã.

Como humilde português, o meu conselho a quem quer usar as "raízes" do povo, é que em vez de tentarem colorir formulas cinzentonas, peguem nos Lusíadas e encontrem inspiração para navegar por mares nunca antes navegados.

Fazemos Tudo

Todos os anos a Campaign publica o "School Reports", um barómetro do estado da nação da Adland Inglesa.
O que me chamou à atenção foi os 36 tipos de descritivos das 84 agências que "falam" sobre o seu trabalho. Trinta e Seis descritivos da oferta e do valor acrescentado que estas agências podem trazer aos seus clientes. Dá que pensar que aqui pode residir um pequeno problema de posicionamento.

  1. Full Service
  2. Multi-discipline
  3. Creative
  4. Creative Communications
  5. Integrated Creative
  6. Integrated
  7. Integrated Advertising
  8. Integrated Marketing Communications
  9. Planning-led Integrated
  10. Communications
  11. Communications (advertising, digital and retail marketing)
  12. Communications Planning and Buying
  13. Performance-led Communications
  14. Experimental Group of Communications People (a minha preferida)
  15. Advertising
  16. Advertising, Digital and Comms Planning
  17. Advertising, Digital, Experiential, Sponsorship
  18. Advertising, Digital and Mobile
  19. Advertising, Communications Planning, Digital
  20. Advertising, Digital, Direct
  21. Digital
  22. Digital and Direct
  23. Direct and Digital
  24. Digitally Centred, Traditionally Capable
  25. Direct, Digital, Data
  26. Direct Marketing
  27. Direct, Media Planning and Buying
  28. Digital Marketing and Technology
  29. Ideas-driven, Digital Creative
  30. Full-service Digital
  31. Brand-building for a Digital World
  32. Media
  33. Media Planning and Buying
  34. Media and Marketing Communications
  35. Integrated Media Planning and Buying
  36. Independent Agency Network

4.25.2011

Obama 2012 Strategy Briefing



"This campaign has to be metrics-driven. We`ll mesure every single thing on this campaign."
Como se mede um sonho?

4.20.2011

4.19.2011

No início era a App

Como inovar quando as pessoas deixaram de escrever?
Quando eu era miúda e tinha dúvidas sobre como se escrevia uma palavra desenhava-a mentalmente, agora fecho os olhos e teclo-a mentalmente.
Download gratuito aqui.

via psfk

Obrigado António Barreto

Não só é um dos maiores pensadores portugueses, como nos oferece uma excelente ferramenta para conhecer melhor Portugal.
Num País onde a informação é um bem escasso, o site Pordata tem uma vasta base de dados onde podemos pesquisar nos mais diversos campos. Permite uma análise de dados tão variados como o numero de ecrãs de cinema ou numero de doutoramentos anuais.
Em meu nome (e penso que em nome dos restantes planners portugueses). Obrigado.

4.15.2011

A love Story

PeSeta é uma loja super bacana em Madrid que vende milhões de coisas bacanas. Agora, com a ajuda da Leo Iberia eles chegaram ao New Museum of New York City, como? Com um produto que nasceu de uma linda história de amor entre uma bicicleta e uma maquina de costura.

T-Mobile: Royal Wedding Entrance

Aseguir a sua excelente campanha, Life's for Sharing, a T-Mobile lançou hoje este vídeo:



Qualquer semelhança com este:



é pura coincidência. Ou não? Que acham?

Fizeram igual, mas agora com a piada de ser a Royal Family? Ou "fingiram" que o outro não existe?

A minha opinião é que a T-Mobile está a tentar capitalizar em cima das pessoas que podem não ter visto o vídeo original. Mesmo assim, comparando com os outros vídeos da campanha, acho que este fica muito aquém.

Audiências

Hoje vi que o Google integrou vídeos do Youtube no Doodle.
Não sei se foi a primeira vez, mas ocorreu-me que isto tem um potencial de comunicação estúpido, visto que existem gigaziliões de pessoas que usam o Google como homepage (apesar do Facebook ter ultrapassado o Google). No Google.pt e no Google.com hoje está disponível o mesmo filme de comemoração do aniversário do Chaplin, mas obviamente que poderíamos segmentar pelos mercados/domínios.

Sir, I've got a question




Youtube World View

Campanha Política à venda no eBay!





Penso que vale a pena ler e aqui deixo o link para a notícia original. Mas não resisto a dizer que o mundo dá muitas voltas e a história está cheia de ciclos, bem, resumindo e concluindo o que estou a querer dizer, e onde encontro uma certa ironia, é que neste caso parece que os clientes é que entram em concurso/competição para ter a campanha. Outra coisa que me parece interessante é que depois de tantos anos com os clientes/partidos/marcas sempre a dizer o mesmo que a concorrência, a agência de publicidade antecipa-se ao teatro da passagem de briefing do cliente para a agência, na qual dizem sempre que a sua marca é que é a marca e a grande inovadora e revolucionária do mercado, mete a campanha na eBay e quem pagar mais leva a bicicleta.

4.14.2011

"Vende-se tempo"



Tempo é dinheiro diz a proverbial sabedoria do povo. Será?
A SAS, a companhia aérea "mais pontual da Europa" foi experimentar.

SocialMedia sem BS

É uma pena que as uso de redes sociais foi tão banalizada pelos Bullshitators de plantão. Hoje já fica quase impossível levar a sério toda essa história. Eu acredito muito no poder dessas ferramentas mas realmente acho estão quase todos usando de uma forma muito limitada e desfocada. Enfim, uma reflexão grande que acho não ser ainda muito clara nem na minha cabeça.

Escrevo isso tudo só pata introduzir o tema: A Valve é basicamente uma empresa que faz games. Portal foi um jogo muito importante no cenário independente. Agora a sequência esta sendo lançada e para isso uma ARG foi criado.

http://valvearg.com/wiki/Valve_ARG_Wiki


O que tem de novo em um ARG? Nada! Se pensar que ele nasce no IRC, menos novidade ainda. E esse é justamente meu ponto. Quem trabalha as tais redes devia discutir mais sobre por onde as pessoas andam e menos sobre as ferramentas que acabam de ser lançadas. IMO!

4.13.2011

Good Work pays off


Good Work pays off.

4.12.2011

A curiosidade matou o gato ... não o planner



"…you just have to stay curious the whole time. If you don’t, then you’re dead. If you ever think you have it figured out or if there’s a formula to making a piece of communication, you’re dead."
-- John Norman, CCO The Martin Agency


4.11.2011

Moodshare

Porque nem todos os planners foram designer um dia:

New Media


Nos E.U.A., o plano de meios para a promoção do filme Rio inclui bananas.
A Landor aponta que é uma decisão muito inteligente, visto o filme ser dirigido às crianças, possibilitando assim ainda promover produtos de origem brasileira e o próprio "exotic feeling" do filme. Para além de promover uma alimentação saudável, num país onde a taxa de obeasidade é gigantesca.
O filme é giro!

4.10.2011

"Equilibrismo financeiro"

Isto dava um boa metáfora publicitária:
"Connosco não precisa de fazer equilibrismos financeiros".

4.08.2011

Brand Utility


o twitter do big ben, à hora certa.
obrigada JR.

4.07.2011

"Because every country is the best at something"

http://www.informationisbeautiful.net/visualizations/because-every-country-is-the-best-at-something/#

Keep Calm & Keep Shopping


via psfk

4.06.2011

"I'm on a horse"



Hell yeah!

http://bit.ly/aZ90kP

"That calls for a Carlsberg"



------- > "That calls for a Carlsberg"

Contágio a Causalidade

Sinan Aral: Social Contagion from PopTech on Vimeo.

4.05.2011

"Wall of fame"



Bom: "Wall of fame"

4.04.2011

Há que acertar a Nossa Hora.

Se eu não fosse da NOSSA™ e não tivesse nada a ver com isto, ia agora ao Facebook da NOSSA™ e fazia download deste screensaver que nos dá as horas, mesmo como elas são.
Não é mesmo por nada, mas isto, é bom.


Mais perto do que é importante

A minha última contenda com uma das nossas operadoras móveis pôs-me a pensar na abordagem criativa da comunicação das ditas marcas. Já sabemos que o mercado é maduro, que os consumidores já não precisam de saber como funciona um telefone, já sabemos que as marcas são uma plataforma facilitadora de experiências e benefícios intangíveis emocionais que ultrapassam qualquer combinação possível de fios, bateriais e capas de de plástico para proteger os nossos telefones, os nossos emails, o nosso facebook e a nossa alma. E um dia o telefone avaria. E começa o drama. "De que é que é que precisas"? J - Preciso que me arranjem o blackberry. Vários dias e uma queixa no livro de reclamações depois, devolvem-me o telefone em 24h("Power to You" - yeah!). Menos de 24h depois deixa de funcionar novamente. Senti-me desiludida, como quando descubrimos que o Pai Natal, afinal, não existe. Uma semana depois ainda aguardo, depois da dita operadora ter vindo recolher o meu, já pálido telefone, e sugerido substituí-lo por um modelo com uns bons 10 anos, um carregador que não funciona nas tomadas portuguesas ("Power to You" - yeah!) e uma password que ninguém, incluindo o apoio ao cliente da operadora, sabia o que impossibilitou sequer, conseguir pôr o telefone a funcionar. A esta altura eu disse "Até já!" e continuei com o meu deficitário bb. Da próxima vez que vir aqueles filmes lindos de conceito, da próxima vez que me quiserem tentar convencer que aquela marca tem muito mais onda do que a outra, eu vou-me lembrar que durante semanas fui muito criativa a escrever emails e sms sem a letra E e/ou a letra R, simplesmente porque não funcionavam. E vou-me lembrar que o serviço ao cliente é ainda um proof point importantíssimo para que tenhamos confiança na nossa operadora. Para que sejamos fiéis, para que a marca possa não só ser líder no seu segmento como uma Super Brand, ou melhor, uma Love Brand. Fazem tudo para nos seduzir e depois, quando aparece o primeiro problema, somos abandonados na beira da estrada. Na batalha dos pontos pela quota de mercado e quando o parque de terminais é agora composto por micro-computadores, as operadoras deveriam proteger-se contra os problemas que as marcas de fabricante podem significar. "Até já."

4.01.2011

O problema do problema

Cada vez mais, alguns clientes tentam "ajudar" as agências, oferecendo briefings com soluções em vez de problemas. Mas essa abordagem tem um problema.
O problema com a ausência de problema, é que é exactamente o problema que desperta o cortex pré-frontal, responsável pelo pensamento criativo.
Por isso em vez de ajudar, os clientes estão a criar um problema. Se calhar por problemas de tempo, o problema é que agencias aceitam essa ajuda em vez de tentar perceber o problema. Independentemente do problema ser das agências ou dos clientes, o facto é que a ausência de problema é cada vez mais um problema.