9.28.2011

SCREW'D

Causas e decisões



A eterna falácia "post-hoc" da Publicidade:

Só porque uma coisa antecede um comportamento não significa que seja a sua causa:

"If there happens to be a Starbucks on the way to work you will end up going to that more than Costa Coffee, and as a result of that action and in order to make sense of that action, you’ll decide to like Starbucks.
And when a market researcher comes up and asks what is your preferred coffee chain, you’ll say Starbucks.
But in effect, your preference is a product of your behaviour and not the origin of it."

- RORY SUTHERLAND, OGILVY UK

story of my brand life


Desde que o FB anunciou o novo timeline que surgiu uma pergunta - qual vai ser o impacto para as marcas?

Este artigo da Mashable é muito interessante, não porque nos traga alguma nova verdade completamente nova, tipo epifania digital-o-publicitária, mas porque aponta para uma nova visão do lado dos anunciantes. Nós, nas agências, temos de conseguir que os nossos clientes assinem por baixo.

"(...)Marketers, who have been told for years that they’re actually publishers now, will have to put that into practice (...)"

(...)Thinking of marketing as storytelling isn’t a new concept, but the redesign will extend the metaphor (...)


**What Facebook’s Changes Mean for Marketers**

E um exercício de design para vermos como as novas páginas podem ser:


**How Facebook Timeline Might Radically Change the Look of Brand Pages**

9.26.2011

Contra a recessão: inovar & focar

A Fast Company, publicação incontornável para nós, lançou hoje um artigo na sua newsletter que fala sobre "The 4 Classic Ways To Recession-Proof Your Brand", escrito pelo Jamey Boiter.

Vale a pena ler o artigo e os casos exemplificativos para uma das 4 ideias base:

1. Constantly innovate
2. Rediscover the brand
3. Stay in your lane
4. Refocus on brand trust

Interessante.

9.16.2011

Será que somos mesmo precisos?

Ontem fiquei seriamente a pensar no nosso papel enquanto planners e se realmente somos necessários e digo-o com sinceridade, depois de ter visto, na Av António Augusto Aguiar um homem que levantava o braço com o seu iphone na mão a piscar “taxi”!!
Alguma vez eu teria dito que haveria alguém a querer isto?
Depende. Numa zona sem qualquer iluminação, sim. Mas somente nesta situação.
É universal, basta levantar o braço!! Chamar um taxi é tão simples como levantar o braço à beira da estrada!! O taxista, o teu público objectivo, quer-te! Tu és o seu publico objectivo! Ele procura, não é como as marcas que lutam por um pouco de atenção, tu levantas o braço na rua e qualquer taxista pára (bem sei que alguns já estão a fechar o turno e passam como se nada fosse).
Quem é que acha que o taxista lê “taxi” no iphone à luz do dia? Ele pára porque estavas com o braço no ar!
Mas na verdade é que eles existem e acham que têm mais sucesso se levantarem o braço com o iphone a piscar “taxi”... Será que somos mesmo precisos?

9.06.2011

Monólogo VS Diálogo


Não é nova a ideia de que a relação marca-consumidor melhorava muito, se em vez de ser unilateral fosse bilateral, se em vez de ser um monologo fosse um diálogo. Logo na primeira lição houve um professor meu que me disse: “Para qualquer questão responde sempre: ‘Depende.’”


Contribuinte – Gostava de comprar um carro.
Estado – Muito bem. Faça o favor de escolher.
Contribuinte – Já escolhi. Tenho que pagar alguma coisa?
Estado – Sim. Imposto sobre Automóveis (ISV) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)
Contribuinte – Ah... Só isso.
Estado – ... e uma “coisinha” para o pôr a circular. O selo.
Contribuinte – Ah!..
Estado – ... e mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule. O ISP.
Contribuinte – Mas... sem gasolina eu não circulo.
Estado – Eu sei.
Contribuinte – ... Mas eu já pago para circular...
Estado – Claro!..
Contribuinte – Então... vai cobrar-me pelo valor da gasolina?
Estado – Também. Mas isso é o IVA. O ISP é outra coisa diferente.
Contribuinte – Diferente?!
Estado – Muito. O ISP é porque a gasolina existe.
Contribuinte – ... Porque existe?!
Estado – Há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petróleo. E você paga.
Contribuinte – ... Só isso?
Estado – Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.
Contribuinte – Como assim?!
Estado – Tem que pagar para o estacionar.
Contribuinte – ... Para o estacionar?
Estado – Exacto.
Contribuinte – Portanto, pago para andar e pago para estar parado?
Estado – Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.
Contribuinte – Então pago para circular, pago para conseguir circular e pago por estar parado.
Estado – Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?
Contribuinte – Novo?
Estado – É que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.
Contribuinte – Pago para você ver se pode cobrar?
Estado – Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha…
Contribuinte – ...Mais uma coisinha?
Estado – Para circular em auto-estradas
Contribuinte – Mas... mas eu já pago imposto de circulação.
Estado – Pois. Mas esta é uma circulação diferente.
Contribuinte – ... Diferente?
Estado – Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.
Contribuinte – Só mais isso?
Estado – Sim. Só mais isso.
Contribuinte – E acabou?
Estado – Sim. Depois de pagar os 25 euros, acabou.
Contribuinte – Quais 25 euros?!
Estado – Os 25 euros que custa pagar para andar nas auto-estradas.
Contribuinte – Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?
Estado – Sim. Mas todos pagam os 25 euros.
Contribuinte – Quais 25 euros?
Estado – Os 25 euros é quanto custa o chip.
Contribuinte – ... Custa o quê?
Estado – Pagar o chip. Para poder pagar.
Contribuinte – Não perc...
Estado – Sim. Pagar custa 25 euros.
Contribuinte – Pagar custa 25 euros?
Estado – Sim. Paga 25 euros para pagar.
Contribuinte – Mas eu não vou circular nas auto-estradas.
Estado – Imagine que um dia quer…tem que pagar.
Contribuinte – Tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?
Estado – Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.
Contribuinte – E se eu não quiser?
Estado – Paga multa.

"The Rebel Sell"



‎"Too big to fail" é o mote dos incumbentes.
"Try again, fail better" é o mantra dos challengers.
No fundo são os últimos que mexem o mercado.
Este é um livro que fala sobre isso.

9.05.2011

"Zombies Calientes de Getafe"

Uma abordagem/maneira sui generis de resolver um brief.