3.03.2008

Lágrimas e sorrisos precisam-se!


O Marketing e a Publicidade encontrou na comunicação racional vs. emocional o tema para muitas discussões na hora de pensar em briefs.


E a resposta pode ser encontrada na neuropsicologia. Já António Damásio escreveu no seu livro "Erro de Descartes" que a razão pura nunca existe: nós pensamos com o nosso corpo e as nossas emoções. E afinal de contas quando pensamos nisto, é fácil concordar. Todas as pessoas, objectos, marcas suscitam algum tipo de emoção, positiva ou negativa mas que são elas que nos fazem gostar ou não gostar delas, ou simplesmente ignorá-las.


E as marcas parecem já ter entendido esta lição. Hoje os discursos de muitas batem-se sobre a ligação emocional, como A FORMA de criar um laço resistente e durador entre o consumidor e a marca. Querem proporcionar emoções fortes e experiências - laços emotivos que se tornem inesquecíveis.


E se a criação deste laço é tão importante torna-se essencial conhecer alguns passos antes de delinear objectivos tão fortes como é a aproximação emocional com a audiência: Conhecer o consumidor torna-se a essência, saber o que gosta de fazer e quando o quer fazer, conhecer as suas preocupações, onde passa os seus tempos livres, com quem gosta de estar. A partir abre-se o caminho para pensar nos "pontos" que possam despertar as tais emoções fortes, que são imemoráveis ou simplesmente surpreendentes e que geram uma relação positiva com a marca. Note-se que esta relação positiva nem sempre tem de ser evocada por argumentos positivos, basta que a audiência se identifique com eles.

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